Capela barroca construída em 1692 por iniciativa particular e com administração privada. É de nave única com portal axial de lintel reto, onde se encontra extensa inscrição referente a sua instituição, encimado por cornija que serve de apoio a uma janela em capialço. Após prolongado abandono e encontrando-se em estado de ruína foi reconstruída na década de 1940, acrescentada de um piso para habitação; no rés-do-chão instalou-se uma loja de comércio. Estas obras profundamente alteradoras da volumetria e organização espacial do templo, deixam, ainda assim, reconhecer a antiga tipologia pela permanência dos elegantes cunhais em forma de pilastras toscanas; no interior conserva-se apenas a pia de água benta.

O atual parque e miradouro de estacionamento à entrada da vila recebe a designação local de largo do Baluarte, ou Baluarto, na sua forma popular. Esta plataforma não parece corresponder, de facto, a um baluarte – elemento poligonal e saliente destinado a defender de forma flanqueadora os ângulos das fortificações com artilharia e que as peças hoje presentes encenariam –, pois a sua forma em arco apenas apresenta as extremidades angulares. Parece uma solução inspirada nesta arquitetura militar, mas vazia de veracidade histórica que a toponímia teimosamente procura. Pode, ainda assim, ser recordação duma plataforma de fogo usada durante algum episódio tardio das Guerras Peninsulares (século XIX).

Neste recanto rochoso aplanado na aba nascente do castelo encontram-se as ruínas da capela de S. João. Desta pouco ou nada se sabe. Restos de azulejaria do século XVI que se encontram nos seus escombros indicam que existiria nessa época e que em meados do século XVIII, por estar incluída num rol dos edifícios religiosos de Monsanto, supõe-se que estaria ainda aberta ao culto. Os restos das paredes mostram um pequeno templo constituído por nave e capela-mor e uma só porta axial, o arco triunfal é reconstrução recente pouco rigorosa e desproporcionada. Por hoje, é um magnífico miradouro para leitura da paisagem, nomeadamente sobre a Superfície de Castelo Branco e a sua envolvente, ou apenas para a apreensão sensitiva do espaço.

Templo singelo, datável do século XVIII, composto por nave e capela-mor, com coberturas diferenciadas. A fachada principal é limitada por cunhais em forma de pilastras, rematada em empena com cruz latina no vértice; é rasgada por portal em arco abatido; possui, no lado direito, pequena janela gradeada. No interior, o arco triunfal de volta perfeita, é ladeado no lado da Epístola, por interessante imagem polícroma, ainda que recente. Após ruína prolongada, foi recentemente reconduzida à sua suposta forma original. Nas imediações, um muro retilíneo, a que se acede por duas rampas, fez parte de uma bateria para quatro canhoneiras, integrada num recinto interior de proteção interna à porta principal, construído no início do século XIX.

De estilo manuelino exibe um portal com quatro arquivoltas. A capela-mor possui uma abobada de estilo gótico. Destaca-se o tratamento artístico da fachada, onde um portal manuelino com arco de quatro arquivoltas é ladeado por dois bastões encimados por duas flor-de-lis. Sobreposto à cornija está um campanário. Na fachada lateral Norte um portal simples. Ao seu lado o cemitério está datado de 1836.

Na aba nordeste do castelo, está hoje isolada esta capela. Em seu redor nasceu o núcleo de colonização medieval de Monsanto. O templo é de uma só nave e capela-mor. Na fachada rasga-se um portal de arco de volta perfeita. A poupada decoração apenas se mostra viva no zoomorfismo das impostas e só volta a ver-se nos modilhões, mas restos de argamassa pintada indiciam ornamentos suprimidos. Sobre um sobranceiro afloramento rochoso foi erigido o campanário. A construção data dos finais do século XII ou dos inícios do seguinte. Porém, achados mais antigos sugerem um templo anterior. Obras de restauro em meados do século XX trouxeram-no bem à forma atual: um edifício simples e despojado de arquitetura arcaizante, justificada pela sua localização periférica e raiana, então ainda não totalmente pacificada.