Aldeias Históricas de Portugal

Villages

Duarte d’Armas e os seus “debuxos” Monsanto

Monsanto

Monsanto

Désolé, cet article est seulement disponible en Portugais Européen et Anglais Américain. Pour le confort de l’utilisateur, le contenu est affiché ci-dessous dans la langue par défaut du site. Vous pouvez cliquer l’un des liens pour changer la langue du site en une autre langue disponible.

Após a reconquista da linha do Tejo (1149), pelas tropas de D. Afonso Henriques, coube à Ordem do Templo o esforço da sua defesa, assente numa linha de castelos que travou as incursões muçulmanas. Monsanto, doado em 1165, foi um dos primeiros lugares fortificados no âmbito desta operação, ainda que regressando à Coroa em 1172. A esta fase românica, hoje vagamente reconhecível na cidadela, sucedeu uma grande e reformadora campanha gótica (séculos XIII/XIV) encastelando totalmente o cume do Inselberge. Foi poupado a obras durante a Guerra da Restauração, mas foi amplamente remodelado no século XIX e danificado pela explosão do paiol num dia de tempestade. Um vasto restauro nas décadas de 1940/50 trouxeram o castelo à sua forma atual.

Pouco se sabe da vida do desenhador Duarte d’Armas a quem fora encomendado pelo Rei D. Manuel I o levantamento das 51 fortalezas existentes nas extremas entre os reinos de Portugal e da futura Espanha, desde Castro Marim a Caminha. O códice “Livro das Fortalezas” é uma obra ímpar no seu género retratando duas vistas de cada fortaleza, resultando em extensos desenhos à mão livre e perspetiva cavaleira, com extraordinários pormenores registados entre 1508 e 1510.