Aldeias Históricas de Portugal

Villages

Castelo Rodrigo

Début: 06/09/2019

Terminer: 08/09/2019

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Cristóvão de Moura era filho de Luís de Moura, Alcaide-mor de Castelo Rodrigo, e de sua esposa, Brites de Távora. Estabelecido em Espanha desde 1554, e reconhecido por sua inteligência e perspicácia, foi o responsável pela diplomacia de Filipe II de Espanha junto à nobreza portuguesa, alimentando as rivalidades políticas entre o Prior do Crato e o Duque de Bragança, e cooptando personagens-chave da sociedade e do governo para a causa do soberano espanhol. Foi vice rei de Portugal de 1600-1603, em 1603 e de 1608-1612. Mandou edificar o palácio, hoje em Ruinas, que é ex-libris de Castelo Rodrigo.
Foi Conde de Castelo Rodrigo, por D. Filipe I, em 1594 e elevado a Marquês de Castelo Rodrigo por D. Filipe II, por carta de 29 janeiro de 1600. Casado com Margarida Corte-Real, acabou por adotar o apelido Corte-Real, de
quem teve três descendentes.
Se por um lado é considerado um traidor por apoiar o soberano Espanhol, por outro foi quem garantiu que Portugal mantivesse: a autonomia institucional (respeito pelos usos e costumes, privilégios e liberdades concedidas por anteriores reis portugueses; criação de um Conselho de Portugal e convocação de cortes em território português e o uso da língua portuguesa em documentos oficiais), autonomia económicofinanceira (manter o comércio nos moldes em que decorria com territórios descobertos e a descobrir; cunhar moeda e abolição de “portos secos” e livre circulação de bens entre Castela e Portugal) e autonomia de representação honorífica (governo próprio com representação por vicerei e representação das armas reais portuguesas no estandarte da coroa).

Neste evento refletimos sobre quem foi Cristóvão de Moura, qual a sua importância, qual a sua herança e como ainda hoje é visto.

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